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Crise dos EUA deve atingir a América Latina, prevêem economistas
Especialistas ressaltam que países latinos têm maior dependência americana.
Economistas participam de encontro sobre Globalização em Cuba.
Os Estados Unidos vão sofrer ainda mais com a crise econômica, que terá graves conseqüências para todas as regiões do mundo, com maior impacto na América Latina, advertiram nesta quarta-feira (5) economistas que participam do 10º Encontro Internacional sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento, em Cuba.
"As estatísticas oficiais deixam pouco espaço para dúvidas: os Estados Unidos, a maior economia do mundo, se afunda na recessão", assinalou Steven Broker, especialista do Centro de Ciências Econômicas e Políticas de Washington.
Broker estacou que muitos investidores, temerosos deste cenário, fizeram com que as bolsas da Europa e Ásia ficassem em baixa, e instituições financeiras nesses continentes registram grandes perdas devido ao colapso do sistema americano de créditos para residências.
Por sua vez, Mark Weisbrot, diretor do Centro de Ciências Econômicas e Políticas de Washington, afirmou que o impacto que "todos prognosticam, e até garantem que já está a caminho, será mais sentido nos países da América Latina, que possuem maior dependência da economia americana".
Para o belga Eric Toussaint, presidente do Comitê pela Anulação da Dívida do Terceiro Mundo, "o panorama é complicado, não só para os países industrializados".
"É uma crise das dívidas privadas, dos bancos. Há uma crise de conceito produtivo real, que é do setor da construção de casas" e "o peso da construção imobiliária na economia americana é muito forte", expressou Toussaint.
Além disso, o especialista considerou que "as nações em desenvolvimento estão em melhores condições que as economias mais industrializadas e com um nível de reservas internacionais absolutamente inédito para se proteger de importantes choques externos".
D&E 25Hrs.
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